Matthieu Ricard tem 60 anos, trabalha como tradutor do Dalai Lama para o francês e é considerado o Homem Mais Feliz do Mundo. Nascido em Paris e filho do filósofo Jean-François Revel, Matthieu trilhou carreira científica até completar sua tese de doutorado em Genética Molecular pelo Instituto Pasteur, em 1972, quando decidiu trocar a vida acadêmica pela vida monástica budista.
Destacado membro do Mind and Life Institute Matthieu colabora com a integração entre cientistas e budistas. http://www.gnostica.org.br/o-homem-mais-feliz-do-mundo/
Esta semana li uma reportagem sobre o homem mais feliz do planeta. É um budista afeito a meditações e contemplações, braço direito do Dalai Lama. O grupo cinetífico que o elegeu trabalhou com sensores e ressonãncias magnéticas, máquinas que não mentem. Tal grupo concluiu que a meditação, os bons pensamentos, são capazes de imprimir ( modelar) no cérebro um padrão imposto pela vontade no qual o estrese, a frustração, a baixa auto-etima, dentre outras coisas negativas estão ausentes. Em "o Livro dos Espíritos" , pergunta 657, vemos a afirmativa que um homem que vive em vida comtemplativa pensando apenas em Deus é um inútil e lhe será cobrado o tempo perdido. Ora, quem medita sobre Deus, emite bons pensamentos, está ajudando a sanear o planeta. Este simples fato, nega a inutilidade a ele imputada pela resposta. Além do mais a disciplina que ele se impõe, o conhecimento que armazena, o aprimoramento da sensibilidade, dentre outros argumentos a seu favor, não lhe servirão como base sólida para uma outra vida? teria sido inútil os 40 dias nos quais Jesus se afastou para o deserto com a finalidade de meditar? Como vê, precisamos de muito estudo e coerência antes de condenar alguém ou fazer afirmativas conclusivas.
Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
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