A ciência propriamente dita, como ciência, portanto, é incompetente para se
pronunciar na questão do Espiritismo: ela não tem que se ocupar com isso e seu
julgamento, qualquer que seja, favorável ou não, não poderia ter nenhuma importância.
(...) Vede, pois, que o Espiritismo não é da alçada da Ciência (cap. VII).
Aqui temos uma flagrante contradição com o que mais tarde, Kardec, mais
experiente e mais sábio, afirmaria: “Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo
jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro
acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se
revelar, ele a aceitará”. (A Gênese, cap. I, Item. 55).
Sugestão: A ciência propriamente dita, tem competência para se pronunciar
favoravelmente ou não, na questão do Espiritismo. Todavia, há de se verificar se o seu
discurso corresponde verdadeiramente a essência dos fatos aos quais que a Doutrina
alude..
Retirado do livro: Apelos do Tempo
Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
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